Miséria Humana
Ó miséria humana Que te alimentas do ódio És dor que racha o peito Daquele que mergulha no lodo Para salvar o irmão do ópio. Ó miséria humana Que te alimentas do terror És dor que despedaça a alma Daquele que procura A Luz, o Caminho e o Amor. Ó miséria humana Que te alimentas da ignorância És dor profunda Daquele que já transpôs Os meandros da ilusão E se transfigurou Numa Luz em abundância. Ó miséria humana Que te alimentas da separação Não existe uma razão Para que tu me faças sofrer, Pois o tu e o eu não existe Só o Uno consiste Para lá do ter. Ó miséria humana... Espero que um dia Possas vir morrer á fome. Jorge Moreira – Dezembro 2005 Fonte: http://jorgemoreirashakti.blogspot.com/2005/12/misria-humana.html